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MÃOS VAZIAS

  • Por: Douglas Bastos Boaventura da Silva
  • 9 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

Cristofilococus. Mãos vazias. Devocional. Douglas Bastos

Foi um momento muito especial em minha vida. Um dos mais importantes nesses mais de 80 anos vividos até então. Sei que minha ira levou-me a lançar a lei de Deus ao chão, quebrando as tábuas escritas pelo Senhor. Mas a misericórdia de Deus me alcançou e a todo o povo que estava comigo, concedendo-nos outras duas pedras com as mesmas palavras, pois Deus não muda e nunca mudará a Sua Palavra.


Aquela madrugada foi diferente, pois não apenas as tábuas estavam preparadas para a Palavra do Senhor, mas também o meu coração. O que Deus falaria comigo? Será que me castigaria lá em cima do monte, longe de meu povo? Não poderia saber, nem mesmo imaginar o que aconteceria naquela manhã, bem como nos 40 dias que se sucederam. Foram dias de estreita comunhão com o Pai, dias totalmente diferentes de quaisquer outros que já vivi. Lá no monte adorei ao Senhor, humilhei-me diante d’Ele, reconheci nosso pecado, clamei a misericórdia do Senhor.


Lá naquele monte, ouvi o recado de Deus que trouxe-me a segurança de Sua presença, algo que eu tanto ansiava. Deus me disse que continuaria a agir de forma terrível e maravilhosa, livrando-nos do mal e seguindo à frente no enfrentamento de nossos inimigos, os quais Deus prometeu expulsar. Isso confortou o meu coração, animando-me a prosseguir na missão que ele me dera, de conduzir o Seu povo. Mas Deus também passou a me ensinar muitas coisas que são de responsabilidade de cada um de nós. Além de escrever nas tábuas, Ele falou comigo ensinando e a ensinar aos demais. Nas Suas palavras ficou claro, mais uma vez, que Ele exige santidade.


Assim, chegou o momento de descer do monte, voltar a me alimentar, encontrar-me com o povo e contar-lhes o recado de Deus. Vou deixar aqui e agora apenas uma das ordens de Deus, que eu transmiti ao povo naquela ocasião: “Ninguém aparecerá diante de mim de mãos vazias”. Estranho? Não! Deus nos chama a adorá-lo com ofertas.


Apresentei aqui, com minhas palavras, a experiência de Moisés que está registrada na Bíblia, a qual nos ensina hoje e sempre. Guarde isso:


1 - Deus tem prazer no ajuntamento de Seu povo, nas vitórias de Seu povo, no crescimento de Seu povo. Para isso, Ele mesmo provê tudo o que precisamos, inclusive, a disciplina (o que seria de nós sem a correção de Deus?). Contudo, Ele exige santidade e compromisso com a adoração.


2 - Deus transforma o que é colocado diante d’Ele. O que você tem na mão, Moisés? Disse Deus em outra ocasião. Moisés lhe apresenta um bordão e Deus o transforma em serpente (Êx.4:2-7), voltando depois a bordão. A mão de Moisés foi colocada em seu peito, diante do Senhor, ficando imediatamente leprosa, e ao repetir o ato, voltou à normalidade.


3 - Deus não deixará faltar recursos para que você oferte a Ele. Sei que Deus tem lhe concedido incontáveis benefícios, como fez com Seu povo no passado, pois até quando saíram do Egito, estavam com mãos fartas (Êx.3:21; 12:35-38).


A minha pergunta é: O que você tem apresentado ao Senhor? Não se apresente a Deus de mãos vazias, mas tenha prazer em OFERTAR seu precioso tempo, amor, bondade para com as pessoas, misericórdia, ofertar suas habilidades, bens, seus recursos, sua voz, sua presença, e acima de tudo, seu coração. Tenha sempre.

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