ARREPENDIMENTO OU MORTE
- Rev. Milton Rodrigues Júnior
- 13 de dez. de 2016
- 2 min de leitura

Leia: 2 Coríntios 7:10
Uma dos elementos básicos do verdadeiro arrependimento está relacionado com nossa vida emocional. O Apóstolo Paulo chama isto de “tristeza segundo Deus”. Uma tristeza que nasce de uma ação graciosa de Deus no coração dos escolhidos para serem seus. Contudo Paulo fala também, de uma "tristeza do mundo", que traz consigo trágicas consequências. Estes sentimentos tem sua raiz no fato de Deus ter feito o ser humano tremendamente sensível e capaz de analisar e compreender os fatos e suas consequências. O homem, regenerado ou não, discerni o que é certo ou errado (Rm.2:14-15).
Contudo o próprio apóstolo Paulo diz em Efésios 4:17-19 que o “gentio”, que anda na “vaidade dos seus próprios pensamentos”, está “alheio à vida de Deus” e consequentemente tem seus corações endurecidos e se “tornam insensíveis” por causa do pecado. Parece-nos que o próprio ensino de Paulo é contraditório, contudo não é bem assim. Neste último texto Paulo está nos mostrando que o pecado não tratado a partir de uma verdadeira consciência e arrependimento, que vem de Deus, e não dos pensamentos vãos do homem, promove mais "avidez" no pecado, e consequente expectativa de morte.
O que Deus requer dos seus filhos é um reconhecimento verdadeiro dos pecados, acompanhado de sentimento compatível com a realidade. Deus é infinitamente merecedor de amor, honra e obediência, e não aceita atos de injustiça sem tratamento. Sendo assim, arrependimento é um reconhecimento sincero de como eu horrivelmente falhei, e que agora reconheço e desejo colocar Deus e seus propósitos no lugar certo em minha vida. Precisamos ir em direção a clemência de Cristo, com os corações cheios do desejo de agrada-lo e servi-lo. Esta é a “tristeza segundo Deus”; que vem somente Dele, e “produz arrependimento para a salvação”.
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