SOBRE A SUBMISSÃO FEMININA E A LIDERANÇA MASCULINA NO RELACIONAMENTO
- Luciana Heitor
- 15 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

O mundo de hoje vive uma guerra entre os sexos. Machistas e feministas se enfrentam diariamente em busca de reafirmarem suas identidades na sociedade, porém esquecem de buscá-las em Deus. Homens e mulheres são por si só distintos em sua natureza. O homem é um ser prático enquanto a mulher se prende em minimalismos. Homens são razão; mulher, coração. Ambos devem aprender a respeitar suas individualidades.
Esses dias ouvi que todo homem quer uma mulher que saiba o lugar dela. Não sejamos rasos, isso nada tem a ver com espaços físicos. O lugar da mulher pode ser na cozinha ou em uma cabine de avião, isso quem decide é ela. A questão é mais profunda: toda mulher deve saber do seu lugar na vida do homem e isso se define em uma palavra: submissão – palavra tão desgastada e mal interpretada nos dias de hoje.
Submissão é ter uma missão sob a missão de outro, no caso o marido. A submissão nada tem a ver com omissão ou anulação. Não é desonra e nem falta de liberdade. Quanto mais submissa a igreja é a Cristo, mais livre ela é. Submeter não é ser capacho. Há um poder na submissão que a mulher precisa enxergar. A mulher não é submissa ao marido, é a Cristo. Ela é submissa ao marido por causa da sua submissão a Cristo.
No plano divino a mulher nunca foi inferior ao homem. Deus criou a mulher da costela do homem e não dos pés para ser pisada, nem da cabeça para ser superior, mas sim do lado para que caminhem juntos Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." (Genesis 2:18). Deus criou a mulher para ser ajudadora. Deus confiou a mulher o que apenas o Espírito Santo tem como característica, isso é motivo de honra. Envolve, além da função de conselheira, o aspecto de encorajadora. O marido não pode edificar seu lar sozinho, isso é algo muito claro na Palavra de Deus: "A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, derriba". (Provérbios 14:1).
Assim, o homem também precisa aprender o seu lugar. O homem deve passar segurança e proteção, não porque a mulher é insegura, mas pelo fato de que a liderança do relacionamento pertence a ele na condição de cabeça. O homem não pode se omitir do seu papel de líder. Ele deve exercer sim uma liderança sobre mulher mas isso não quer dizer domina-la. Liderar não está ligado a autoritarismo egoísmo e soberba. Quando Paulo menciona sobre como o homem deve liderar a mulher, ele diz: Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efésios 5.25). A mulher é como um vaso frágil: mais sensível e delicada e o homem precisa aprender exercer uma liderança gentil sobre as mulheres como Jesus faz com a igreja. Só assim haverá um respeito mútuo.
Conseguem perceber? Nunca foi uma questão de divisão, sempre foi uma questão de soma. Nunca foram caminhos distintos mas conjuntos. Nunca foi uma disputa, mas sim uma união. Não se deixe corromper por ideais que nunca foram de Cristo.
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